2 de agosto de 2011

Livro e poesia no Domingo na Praça



Fala Escritor e Fundação Pedro Calmon no Dique do Tororó

Em meio a livros, jornais, pintura e jogos educativos, poetas do projeto Fala Escritor conversaram com o público presente no encontro do Domingo na Praça, que aconteceu no Dique do Tororó, neste domingo (31). O evento realizado pela Fundação Pedro Calmon/SecultBA, através da Biblioteca de Extensão realizou uma roda de poesia para o público que aproveitou a manhã de sol para a leitura e o passeio com a família, às margens do Dique. Além disto, ouviram poemas lidos e declamados por nomes como Luiz Menezes, Valdeck Almeida de Jesus, Renata Rimet, Vera Passos.

Entre a plateia, o mais entusiasmado com a poesia era Antonio de Castro Vergne, autor do livro “Agente 13 - O Surgimento”, que passava no local e ao ver a biblioteca não resistiu e sentou para apreciar o recital. “Fico muito feliz em ouvir palavras tão transformadoras. O povo está sedento desse tipo de conhecimento”, disse Vergne durante o sarau poético.

A pequena Priscila dos Santos, 11 anos, estudante do 5º ano, estava deslumbrada com os livros que encontrou na Biblioteca Móvel. “Gosto de livros de arte, contos de fadas e de vampiros. Hoje aproveitei para brincar e ler o livro A Bela Adormecida”, disse Priscila, enquanto pintava um desenho.

Já a mãe da leitora mirim, a compositora Patrícia Ferreira, 33 anos, descreveu a ação da Biblioteca Móvel, como ótima para envolver as crianças com a leitura. “É uma excelente oportunidade para crianças e adultos aprender cada vez mais, através do acesso aos livros e as atividades que são oferecidas aqui”. Opinião compartilhada pela dona de casa Lourdes de Melo, 30 anos. “Bibliotecas assim espalhadas pela cidade ajudam a incentivar o hábito da leitura, sobretudo nas crianças”, acredita.

Para o escritor Valdeck Almeida de Jesus, levar a poesia para a Praça é importante, porque acaba tendo uma interação com o público. “Devemos espalhar a poesia pela cidade, poesia não se vende; deve ser distribuída gratuitamente”, sugere. A professora Vera Passos diz que “a poesia tem que ser levada, onde o povo está”. Já o poeta Luiz Meneses afirma que não tem nada a declarar, só a declamar. “Esta é a terceira vez que participo do Domingo na Praça e cada vez mais eu sinto que o livro e a poesia têm espaço. O público gosta da Biblioteca, especialmente as crianças”.

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