14 de julho de 2015

Fala Escritor de agosto de 2015: seis anos de poesia!





Por: Valdeck Almeida de Jesus

Para comemorar seis anos de encontros poéticos, o Fala Escritor abre o microfone para os poetas presentes declamarem. Na edição, teremos, ainda, lançamento do livro “Dicionário de Escritores Contemporâneos da Bahia”, organizado por Carlos Yeshua, apresentação musical de Totti Varjão (cantor e compositor) e Diogo Santana (instrumentista), e uma conversa com “A Pombagem”, trupe de arte popular, que circula a periferia e as ruas de Salvador com intervenções pedagógicas e de conscientização sobre os Direitos Humanos. O evento acontece no Espaço Glauber Rocha da Livraria Saraiva (Shopping da Bahia), dia 08 de agosto de 2015, a partir das 18 horas.

O Fala Escritor é um dos projetos mais antigos em atividade em Salvador, espalhando arte da palavra, poesia, artes plásticas, arte circense, dança, teatro, música, contação de história, leitura e declamação de poemas, palestra relativa à cadeia produtiva do livro, lançamento de livros, oficina de criação de textos, além de muito afeto. Nesses seis anos foram lançados dezenas de livros, se apresentaram centenas de escritores e artistas da palavra, iniciantes e veteranos. A tônica é o microfone aberto, fazendo a diferença, num espaço nobre, em que qualquer pessoa, profissional ou não, pode dizer seus versos, dar seu recado, ouvir e ser ouvida.

E o diferencial atrai e mantém um público fiel, tanto de poetas como de apreciadores da boa e velha arte da palavra. A cada encontro, renovação de ânimo, fôlego para mais um mês, um encontro, um bate papo. Velhos e novos amigos se abraçam, se despedem. Nesses seis anos, alguns foram brilhar nas academias de letras do céu, outros partiram para trabalhos individuais, alguns se juntaram para montar outros saraus e outros, ainda, desistiram no meio do caminho. Mas a porta da poesia continua aberta, fazendo laços e mantendo a amizade.

Arte cria laços, cria afetos, cria relações pra vida toda. E é desses laços que o projeto sobrevive. Seja no Dique do Tororó e Ruas de Lazer da Barra, através da Fundação Pedro Calmon; em Genebra, na Suíça, através do Varal do Brasil; em Cartagena, nos passos do Parlamento de Escritores da Colômbia; na Felisquié, com Domingos Ailton; Feira do Livro de Feira de Santana-BA; Ações em Santa Catarina, Porto Alegre, Distrito Federal, Ceará e outros estados; no Caruru dos Sete Poetas, através das mãos de João Vanderlei de Morais Filho; eventos promovidos pelo Pouso da Palavra, em Cachoeira-BA; visita ao Sarau Bem Black e Sarau Bem Legal na Biblioteca Infantil Monteiro Lobato e outros espaços (Nelson Macca); passeio na Festa Literária de Cachoeira – Flica, festa Literária de Paraty – Flip e Festa Literária Internacional da Chapada Diamantina – Flich; no Sarau da Onça e Grupo Ágape, levados por Sandro Sussuarana e Evanilson Alves (pra citar apenas dois das dezenas de parceiros); no Sarau Erótico (do mestre Zezé Olukemi); Prosa e Poesia (Kátia Borges, Mariana Paiva, Nilson Galvão e Fábio Haendel); Pós-Lida (James Martins); Sarau Varvara (Varenka de Fátima Araújo); Sarau da Sereia (Osmar Machado “Tolstói”); Sarau da UFBA (Letras, Comunicação e Engenharia); Sarau da UCSAL; participação em eventos no Porto dos Livros (Cristina Fonseca) e Sarau do Por do Sol em Montserrat; da Residência da UFBA; Evento na Universidade do Estado da Bahia, Campus Alagoinhas; palestra na Faculdade Estácio FIB, de Salvador-BA; participação na organização e execução do Fórum Social Mundial Temático Bahia 2010; Sarau A-mar (Michelle Saymon, Yuri Santana, Milica Santana da Silva, Rai Blue, e Aline Uzeda); Sarau da Flor (Chá Rize); Sarau dos Deuses (Jojó Miranda); seja nos eventos da Òmnira, Encontro Baiano de Escritores - ENEB e União Baiana de Escritores - Ubesc, com Roberto Leal; no ArtPoesia, dos poetas José da Boamorte e Carlos Alberto Barreto; Sarau da Enegrescência (David Alves Gomes e amigos - Casa de Angola); em Lauro de Freitas, através da Academia de Letras e do professor e amigo Tássio Revelat e sua esposa Miliane Tahira; nas linhas e páginas dos jornais Correio da Bahia, A TARDE e Tribuna da Bahia; nas telas de notebooks e computadores e nas redes sociais; nos olhos brilhantes de cada pessoa na plateia; no Sarau do Gheto (Pareta Calderasch); no Sarau do Gato Preto e A Boca (Tiago Nascimento); no coletivo Poesia Além das Sete Praças (Marcos Peralta); no Sarau da Câmara Municipal (Edgar Velame); no Viva a Poesia Viva (Douglas de Almeida); no Sarau da Paz (Leila Ferreira, Espaço Avançar); no Sarau da Jaca (Marcos Silva); no Alma Brasileira (Sandra Stabile); no CEPA (Germano Machado); na CAPPAZ (Vera Passos); no Galinha Pulando (Valdeck Almeida de Jesus); Buckowski Porão, no Pelourinho; Sarau do Passo (CR Moska); Sarau do Cristiano Souza (Beiru); Sarau da Chácara (Luz Marques); Bienal do Livro da Bahia, em duas edições, com apoio da Fundação Pedro Calmon e Secretaria de Cultura do Estado; Bienais do Rio e São Paulo; Dicionário de Escritores Contemporâneos da Bahia (Carlos Yeshua); Parada do Livro e Leitura (SIBI-UFBA, PMLLB, Fundação Gregório de Matos e Secretaria de Educação do Município de Salvador); Editais de Cultura do Município e do Estado; Conselho Municipal de Políticas Culturais CMPC; no Plano Municipal do Livro, Leitura e Biblioteca; no Colegiado Setorial de Literatura do Estado da Bahia; no Conselho de Cultura do Estado da Bahia; Conferências Estaduais e Municipais de Cultura; Fórum das Artes; Celeste Farias e Leandro Flores (Belo Horizonte-MG); Academia de Cultura do Brasil Seção Suíça (Carlos Ventura); Boca de Brasa; Coletivo Jota (Engenho Velho da Federação); Rede de Bibliotecas Comunitárias de Salvador; eventos do Museu Rodin (bairro da Graça); Portal Jorge Guedes, que fez várias coberturas em vídeo e foto; Tairine Ceuta que foi nossa fotógrafa FREE por um bom tempo; seja poeta com grupo ou poeta individual, coletivo ou não. Com o apoio de cada segmento das artes, de cada curtida, de cada aprovação ou crítica construtiva, vamos fazendo nosso percurso e pavimentando um pedaço de nossa responsabilidade na estrada da poesia baiana.

Serviço:
O quê? Aniversário do Fala Escritor
Quando: 08 de agosto de 2015, 18 às 21hs
Onde: Livraria Saraiva, Shopping da Bahia
Quanto: Gratuito
Contato: (71) 9345 5255 Valdeck Almeida
Blog: www.falaescritor.blogspot.com.br

13 de julho de 2015

Fala Escritor de julho - música, poesia, recital


Fala Escritor de julho de 2015. O poeta Tiago Nascimento lançou o livro "A linda estória de amor entre a Estrela e o Canário", palestrou e recitou poemas de sua autoria no Fala Escritor de julho de 2015.

Nesta edição, se apresentaram, ainda, como atração musical, A Cantora e o Poeta, grupo composto de Claudya Costta (voz), José Abbade (poesia), Rogério Monteiro (violão) e Skerdinha (percussão). 

Poetas e poetisas presentes recitaram e foram recitados... E a chama da arte continua acesa, se preparando para mais um aniversário, no próximo mês de agosto, quando o Fala Escritor completa seis anos de atividades.

13 de junho de 2015

O Fala Escritor de junho não deu certo


Eu não ia falar, fiquei entalado, engasgado, com receio de causar algum tipo de estranhamento, mas hoje, 13 de junho de 2015, aconteceu tudo o que não poderia ter acontecido num grupo de poetas, que se juntam a cada mês, em nome da poesia, da unidade, da família...

Atrasos são normais em qualquer tipo de acontecimento, imprevistos também, mas nada justifica o fato de, apesar de alguns contratempos, o projeto se encontrou na sua essência. Parece que o universo conspirava contra. Mas, ao invés de desandar, uma sinergia que veio de Sussuarana, Bairro da Paz, Liberdade, Beiru, Nazaré, Matatu de Brotas, Pernambués e de tantos outros cantos e recantos dessa cidade, se uniram para fazer do Fala Escritor de Junho, um dos melhores e mais mágicos momentos que somente a afetividade poderia proporcionar.

Aqui, em nome da equipe de coordenação do Projeto Fala Escritor, fica o meu hipotecado agradecimento a Cha Rize, a Yaô e ao percussionista Mário, por fazer nosso forró com tanta lindeza. Eita trio bão, sô!

E não poderia falar de família, sem citar o lindo Sarau da Onça, o lindão Grupo Ágape, os meninos Indemar Nascimento, o galã Renildo Santos e tantos e tantas poetas e poetisas que prestigiaram nosso encontro desse mês. Vale registrar o depoimento, ao vivo, de Renildo, afirmando que “sou aluno do Sarau da Onça. Eu não sabia que existia um lugar para negro, que poesia e música também podiam ser feitos por negro. No Sarau da Onça aprendi que temos um lugar. Eu pensava que isso só existia na televisão (leia-se: na teledramaturgia, nas encenações treatralizadas não reais, não verdadeiras)... com o Sarau da Onça eu descobri que é possível”... Gente, isso é de fazer chorar, é de emocionar até o mais cicatrizado coração. Negar que o Sarau da Onça e o Grupo Ágape têm um papel fundamental no resgate da autoestima de negros e negras da periferia, da favela, é como negar a existência de Deus, e é mais que um crime, é um sacrilégio.

O papel que este coletivo tem realizado na cidade do Salvador é de tamanha importância que já deveria estar sendo replicado, em grande escala, em todas as perifas, em todas as quebradas, becos, vielas, escadarias, guetos, pois é com arte (no mais amplo e sagrado sentido que esta palavra tem), e com afeto, com carinho e coração, que se conquista esses jovens, adultos, pessoas que já não vislumbravam, nem sequer imaginavam que pudesse existir horizonte. E o Sarau da Onça, não mostra um horizonte, traz o horizonte e coloca na alma das pessoas, estimula, faz acreditar e arregimenta para a luta, nas caminhadas contra o extermínio/genocídio de negros, traz para perto, para que cada candidato a uma bala perdida possa pisar firme no chão (apesar, ainda, da fome, do desemprego, da falta de saúde pública, educação, segurança etc), e caminhar, juntos, formando um batalhão de guerreiros da poesia, da música, do grafite.

Por isso o Fala Escritor de hoje não deu certo. Não deu certo para quem mantém a cidade sitiada, para quem mantém a riqueza nas mãos de uns poucos “herdeiros” do patrimônio nacional; não deu certo para o projeto de apartheid que se constrói há anos nesse país. E não vai dar certo, nunca, pois o Fala Escritor é o que o nome do projeto diz, FALA, dá a voz, põe o microfone na boca de quem quer e precisa dizer, falar, denunciar, através da leitura ou da declamação, da música, botar a boca no trombone e dizer que o que queremos é tudo pra nós, e nada pra eles.

25 de maio de 2015

Grupo Ágape lança livro de poemas no Fala Escritor após passar pela Suíça




Com o lema Resgatando pelos versos, jovens da periferia inovam no fazer poético, com textos engajados, incisivos, que arrancam aplausos por onde passam


Por: Valdeck Almeida de Jesus

O Projeto Fala Escritor acontece neste sábado (13/06), das 18 às 21hs, na Livraria Saraiva do Shopping da Bahia, onde será lançado o livro do Grupo Ágape e acontece a apresentação musical de Daniel Claude (clarineta) e Jozi (violão).

A primeira antologia poética dos jovens do Grupo Ágape foi lançada na Suíça, durante o 29º Salão do Livro e da Imprensa de Genebra, entre os dias 30 de abril e 03 de maio de 2015. Na trilha do sucesso alcançado, o coletivo participa do Projeto Fala Escritor, dia 13 de junho, a partir das 18hs, no Espaço Glauber Rocha, dentro da Livraria Saraiva do Shopping da Bahia. Os poetas Maiara Silva, Mateus Silva, Joyce Melo, Sandro Sussuarana, Lane Silva, Evanilson Alves, Gleise Souza, Laiara Mainá, Larissa Oliveira, William Silva e Carol Xavier, vão declamar, falar sobre o trabalho poético e lançar o livro, cuja capa foi desenhada por Zezé Olukemi. A coletânea de 50 páginas sai pela Editora Galinha Pulando e já deu o que falar por onde passou.


As poesias do coletivo poético falam, sim, e falam muito. Os textos são recitados no Sarau da Onça, no mesmo local do lançamento da antologia, nas ruas, becos, vielas, salas de aula, praças, avenidas; falam alto e em bom tom, incomodando ao sistema e a quem compactua com preconceitos, racismo, violência, falta de investimento em cultura, educação, segurança pública etc. Os poemas dos meninos e meninas da favela – como preferem ser identificados – gritam e choram o extermínio de negros e negras, clama por justiça social e criminal, fazem arrepiar e arrancam lágrimas de quem ouve os seus lamentos. Mas também fazem muito bem à autoestima de quem luta por respeito, igualdade, aceitação, autoafirmação e amor próprio.


Aliás, amor próprio é a arma que essa garotada injeta em si e em todos que se aproximam. Com entonação que soa incisiva, bocas e corações da turma se misturam, palavras não são apenas palavras, são tonalidades de pele, são as marcas do sofrimento próprio ou de algum amigo ou amiga que eles testemunharam ser agredidos, injustiçados, desrespeitados. E as palavras chamam à luta pacífica por igualdade de direitos. Na boca do Grupo Ágape, a poesia cria asas, como no fragmento que dá título ao primeiro volume de poemas: “A nossa poesia não foi feita para burguês gostar, / porque é um grito de insatisfação, / a intenção é incomodar! (...)/ Somos crias de Sussuarana, / onde criança vira onça cedo, / e aprendemos que o papel e a caneta são armas contra a opressão e o medo”.


A opressão, que poderia criar uma comunidade de covardes, ao contrário, estimula o Grupo Ágape a lutar por si, por todos, pelo bairro e pela cidade inteira. E os gritos deles ecoam, como urros de onça suçuarana, levando o brado a terras distantes, contaminando mentes e corações. Já chegaram à Bienal do Livro de São Paulo e da Bahia, a Institutos Federais de Educação, a Universidades, Festas Literárias etc e prometem chegar muito mais além; ali, do ladinho, na casa do vizinho, no coração de quem se senta, lado a lado, para ouvir e aplaudir os recitais do Sarau da Onça, do Fala Escritor e de todos os coletivos de poesia da cidade do São Salvador da Bahia de Todos os Santos! Como diz Sandro Sussuarana no livro “O Diferencial da Favela: Poesias Quebradas de Quebrada”, “Mais uma vez eu lhe digo meu amigo: - quer ser perigoso? Vá ler um livro” (A Perifa).


Grupo Ágape - O coletivo surge em julho de 2011 da iniciativa de um grupo de amigos que frequentavam a Igreja de Santo Antônio, da Paróquia de São Daniel Comboni, no bairro de Sussuarana. Foi pensado para ser um grupo de arte dentro da igreja, para agregar jovens por meio da música, dança, poesia e teatro. Devido à dificuldade de conseguir levar adiante o projeto nas quatro vertentes citadas, a opção foi juntar as forças apenas na poesia.



SERVIÇO

O que: Lançamento do livro “A poesia cria asas”

Quando: 13 de junho de 2014, a partir das 18h

Onde: Livraria Saraiva, Shopping da Bahia, Salvador-BA
Quanto: R$ 30,00 (trinta reais)
Entrada: Grátis

Contato: Sandro Sussuarana (71) 9331-5781, Valdeck Almeida (71) 9345-5255

17 de maio de 2015

Fala Escritor Multi Cultural - maio 2015

Com apresentação de Jorge Baptista Carrano e Luiz Menezes de Miranda, aconteceu, neste sábado (16/05), na Livraria Saraiva do Shopping da Cidade, mais uma edição do Coletivo Fala Escritor. Neste encontro, foi lançado o livro "Poesias ao vento. Vinte poemas de amor e uma crônica desesperada", de Valdeck Almeida de Jesus, em edição bilíngue. Recentemente esta obra participou do 29º Salão do Livro e da Imprensa de Genebra, na Suíça, em tarde de autógrafos concorrida. Antes de lançar, propriamente, seu livro, o jornalista Valdeck fez um pequeno discurso sobre a união necessária entre vários coletivos e poetas individualmente, para poder pavimentar a estrada para a poesia e a arte. “Somos apenas uma andorinha só, e, sozinhos, não fazemos verões. É necessário que cada artista, seja da palavra, da música, da pintura ou arquitetura, se deem as mãos, a fim de construir um bem maior, que é a arte”.
O grupo convidado do Fala Escritor foi o Tática Prática de Poesia, formado por Jocevaldo Santiago, Adalmir Xabath Chabi e Leandro Silva da Mota, que imprimem uma alma nova aos textos poéticos deles que já circulam pela cidade há muito tempo. Os aplausos e os elogios vieram de todos os cantos, merecidos, por sinal.
A atração musical ficou por conta de Val da Mata, poeta, cantador, músico e mais um pouco. Com letras autorais e de parceiros como Giovane Sobrevivente, Val encerrou a edição com um repertório que fez todo mundo suspirar e ficar com vontade de quero mais. Entre uma atração e outra, não faltaram os poetas da casa e convidados, recitando, lendo, declamando ou simplesmente dando um recado. Aqui, uma pequena palhinha do que ele apresentou no Fala Escritor: Clique e veja o vídeo.
E assim se foi mais uma noite mágica, em que a poesia reinou solta. Luiz Menezes, curador do recital poético, assim definiu o que aconteceu no evento: "O Coletivo Projeto Fala Escritor nos proporciona a cada dia, a cada evento, um conhecimento e uma cumplicidade maior. A prova mais que concreta são as fotos que ganham voz e falam por nós. Considero um recital de poesias um evento de letramento e até mesmo uma prática pedagógica. Para mim, todo dia é dia de poesia. Tenho a certeza que foi a poesia que nos trouxe para a vida. Eu, particularmente, nunca abandonei minha poesia e sei também que ele nunca vai me abandonar. Acho que a poesia é o caminho mais curto que o homem tem para se conhecer. Existem tantas cumplicidades entre o fascínio poético e as raízes da fala, mas o ver, o ouvir, o pegar, o provar também fazem as diferenças. Prova maior, podemos ver e sentir é no Coletivo Sarau da Onça, aonde o abraçar e o tocar fazem a diferença, é uma linguagem única e acolhedora".

Texto, Fotos e Vídeo: Valdeck Almeida de Jesus

13 de abril de 2015

Importuno Poético e Cha Rize na primeira edição 2015 do Fala Escritor




O Projeto Fala Escritor na sua 1ª Edição de 2015, chega com toda força e um gás poético em versos e prosas, provando do que há de melhor na poesia independente.

A confiabilidade ao longo desses quase 6 anos, tem nos mostrado isso. O Coletivo se orgulha em dizer que atualmente tem feito poesia para um público fiel e renovado, pois a cada edição podemos notar cara nova, sejam elas telespectadores como também poetas e afins que têm encontrado um espaço propício e democrático, mostrando suas obras, e diga-se de passagem de grande qualidade.

Nessa edição ficamos felizes pela grande
público que se fez presente, ao ponto de ficarem de pé dezenas de espectadores. Para começar mais um ano com o pé direito, nada melhor do que o IMPORTUNO POÉTICO, que nos importunou de verdade com uma poesia rica e variada.

No bloco musical, contamos com a nossa queridíssima Cha Rize, interpretando músicas autorais e outros sucesso da MPB. Intercalado aos dois shows um grande recitam com os poetas e afins que se fizeram presentes.

Aproveitamos o ensejo e pedimos desculpas para os poetas que se inscreveram, mas infelizmente devido ao estrangulamento do tempo não conseguiram mostrar suas obras, porém ficamos com o compromisso de priorizá-los em nossa próxima edição, dia 9 de maio de 2015.

O coletivo Fala Escritor agradece de coração pelo belo evento que vocês nos ajudaram a realizar.


Texto: Luiz Menezes
Fotos: Valdeck Almeida de Jesus
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Coordenação: Carlos Souza, Luiz Menezes de Miranda, Valdeck Almeida de Jesus, Jorge Baptista Carrano e Bruno Mariston