10 de fevereiro de 2010

Projetos Literários unidos no FSMT-BA

Foi tudo de bom, reunião de pessoas com algo em comum, amor pela arte, cultura e educação... reafirmamos propósitos, buscamos novos caminhos e temos a certeza que saímos ainda mais fortalecidos, parabéns aos que expuseram pensamentos, defenderam suas causas, criticaram o que entenderam necessitar criticas; é assim que construímos um mundo melhor, é assim que aprendemos o verdadeiro significado do termo democracia - praticando.




Aos amigos do Fala Escritor, não tenho palavras para expressar a felicidade que esse projeto tem proporcionado, ao Valdeck Almeida de Jesus esse gênio das idéias, que orgulha-nos sempre com seus feitos, ao Alma Brasileira, digo a Sandra Stabile, mulher delicada e ao mesmo tempo forte, emocional e decidida, sem sombra de dúvidas a maior responsável pela qualidade do show apresentado, ao Movimento A Plêiade, do qual faço orgulhosamente parte desde o ano passado, compareceu com sua diretoria, abrilhantou ainda mais o nosso momento, eternos agradecimentos a Talita Fontes e Carlos Conrado, ao Artpoesia tão bem representado por Carlos Barreto e Boa Morte, aos vencedores do prêmio Mãos que Falam, aos colaboradores da UNEB que nos receberam e apoiaram do inicio ao fim, sempre pacientes e com um sorriso acolhedor, a Lourenço Filho e sua Visão de Poeta, ao professor Franklin, seu sorriso carismático e seu mundo visionário, a Camila e Tai Ceuta pela paciência e amor incondicional e a todos que adentraram o salão para ver o escritor falar, emocionar e ficar sem palavras, a todos vocês meu muito obrigada, seguiremos a sugestão de Drummond...

Mãos Dadas – Carlos Drummond de Andrade
Não serei o poeta de um mundo caduco.
Também não cantarei o mundo futuro.
Estou preso à vida e olho meus companheiros.
Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças.
Entre eles, considero a enorme realidade.
O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.
Não serei o cantor de uma mulher, de uma história,
não direi os suspiros ao anoitecer, a paisagem vista da janela,
não distribuirei entorpecentes ou cartas de suicida,
não fugirei para as ilhas nem serei raptado por serafins.
O tempo é a minha matéria, o tempo presente, os homens presentes,
a vida presente.

*Texto escrito por Renata Rimet para o blog www.vicioemversos.blogspot.com

0 Inspirações: